domingo, 31 de janeiro de 2010

Projet Magnetique: Beleza Musical

Por Laura Miglio

Um dos grandes momentos da semana passada, no universo da música paraense, foi a realização do Projet Magnetique, no bar São Mateus, na quinta-feira passada. Os músicos Panzera (baixo - Clepsidra), Arthur Kunz (bateria - Clepsidra), ED Guerreiro (guitarra - Madame Saatan) e Sammliz (voz - Madame Saatan) mostraram uma química musical perfeita.

Mas parece que tudo estava convergindo para esse momento, a lua, daquela quinta-feira, já estava dizendo que seríamos agraciados com um maravilhoso momento. Clássicos da MPB e do Rock foram interpretados com uma primazia incrível.

Set List:

01 - "War Pigs" - Black Sabbath

02 - "Eu sou neguinha?" - Caetano Veloso

03 - "Whole Lotta Love" - Led Zepellin

04 - "Baião de Lacan" - Guinga e Aldir Blanc

05 - "I want you" - The Beatles

06 - "Disfarça e chora" - Cartola

07 - "Summertime" - Janis Joplin

08 - "Berimbau" - Vinícius de Moraes e Baden Powell

09 - "Stronger tha me" - Amy Winehouse

10 - "Bom senso" - Tim Maia

11 - "As the years go passing by" - Albert King

12 - "Concret jungle" - Bob Marley

13 - "Mistério do planeta" - Novos Baianos

14 - "Duo" - Madame Saatan

15 - "Highway to hell" - AC/DC

16 - "Molotov" - Madame Saatan


sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Dalva de Oliveira por Ângela Carlos


Nessa sexta e sábado, os apreciadores de boa música terão a chance de conhecer um dos mais belos espetáculos já realizados em Belém. A cantora Ângela Carlos interpretará os grandes sucessos de Dalva de Oliveira, no Teatro Margarida Schivasappa (Centur), às 20h30. Conheça mais sobre a intérprete e sobre o projeto nessa entrevista exclusiva.
Bem, me fale sobre esse show "Dalva de Oliveira por Ângela Carlos?
Ele foi encomendado pela Rede Globo para o lançamento da monissérie no dia 04 de janeiro 2010 e agora vamos leváo ao grande público. Uma bela e linda historia de amor e um belo presente para a minha carreira.

Quais são os planos para esse ano, além desse show?

Estou terminando o meu segundo CD e gravando o meu primeiro DVD. O CD chama-se "Vilarejo Íntimo" e é só com releituras de sambas, de Noel Rosa, D. Ivone Lara, Paulinho da Viola, Monsuêto, Dorival Cayme entre outros e tem as participações da Velha guarda da Mangueira e do músico Roberto Menescal. O DVD vem no segundo semestre. O CD será lançado em maio, no Japão, e em abril aqui no Brasil.

Para você quais foram um dos melhores momentos da tua carreira musical?

A gravação do meu primeiro CD quando entrei no estúdio, foi uma emoção única, pois sempre sonhei gravar um CD, e quando recebi o premio de segundo CD de MPB pelo prêmio London Burnnig como melhor CD de MPB pelo voto popular. Também quando o produtor musical Nelson Motta, que me citou como uma grande promessa para MPB sendo do Pará e me ele ajudou na escolha do repertório do meu novo CD "Vilarejo Íntimo".

Serviço:

A cantora Ângela Carlos interpretará os grandes sucessos da musa Dalva de Oliveira, hoje (29) e amanhã (30), no Teatro Margarida Schivasappa (Centur), a partir das 20h30. Informações: (91) 3083-7712.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Sidney Filho (Eu) no Independentes do Brasil


Eu, Sidney Filho, faço participação especial no programa de web radio Independentes do Brasil. Na verdade, essa programa marca o começo do quadro Garagem, no qual vou entrevistar bandas e pessoas influentes na cena independente do Pará, do Brasil e do mundo. E também, na verdade, essa edição é a reprise que foi veiculado no sábado passado, às 18 horas.

Então, não percam: Independentes do Brasil, hoje, meia noite, no link - http://www.independentesdobrasil.com/

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Entrevista Especial: Otto


Direto do mangue pernambucano, o cantor e compositor Otto lançou um dos CDs mais interessantes do ano passado ("Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos"), que teve uma excelente repercusão em várias partes do mundo, inclusive no jornal New York Times, no qual o ex-correspondente americano no Brasil (Larry Rother) comparou Otto com o Moby. Nessa entrevista exclusiva, ele revela como o CD foi produzido e a relação dele com a música paraense.


Como foi o processo de produção e composição do novo CD?

Produção independente, minha. Tenho parcerias com grandes amigos de trabalho. Um disco é conceito e talento. Somos uma equipe (eu, Pupillo, Catatau, e o Dengue). Somos parcerias. A composição no âmago é minha: cantarolo as canções que faço e Puppilo digere na bateria, no beat , pessoal dele. Dengue lapida os graves e Catatau permeia meu canto com as guitarras. Mexe tudo isso, e pronto!. Música minha tem que ter psicodelia. O músico tem que estar livre. Eu sei mexer na máquina. É forte.
As horas de gravação são sonhos.


Como está sendo a repercussão, tanto de crítica quanto do público?

Cara, o público e a critica certas criam opiniões exatas. Eles estão respeitando meu trabalho, gostando. O público é o termômetro. Tenho meu público. Ele merece, é lindo; e está feliz com o que a crítica está falando bem do que eles gostam.


O Mangue Beat foi um grande marco na cena musical pernambucana. O que você poderia destacar dos artistas atuais da cena musical de Pernambuco? E para você o quanto foi importante o Mangue Beat?

O mangue beat, meu manguebit, ele está todo aí. Vejo em todo mundo. Nós continuamos os mesmos. Neste fim de ano, nos encontramos lá em Recife. Está tudo aí. Todo mundo tem coisa a fazer ou está fazendo. Fabinho, Pupillo, Fred, Jorge, Berna, Siba, Junior Barreto; para mim só somamos e ficamos melhor. A cena está mais madura, ótima, saudável, rica. Agora se me perguntar se estamos na mesma? Isso nunca. Somos velozes neste sentido. Sem falar que estamos além das nossas marés. Tem gente de todo lugar. Sempre vejo o mangue beat como turma, amizade, talento de muito tempo. Contemporâneo.

Você conhece a música paraense. O que você poderia dizer sobre o que deixa mais interessado em relação a música daqui? E que artistas você destacaria?

Cara tenho uma relação de amor com o Brasil. Sempre que fui a Belem, fui feliz...O ESTADO DO PARÁ é muito vivo. Agora acho um absurdo eu nunca ter ido aí com meu show, com meu trabalho, minha banda. Lamento porque sei do público que tenho. Ele é querido demais. E toco meu carimbó também. Sou amigo e parceiro do Mestre Laurentino , ele é um amigo a quem respeito e amo; Dona Onete, Coletivo Rádio Cipó, La Pupuña, Mestres da guitarrada, Calibre, Marisa Brito...muita gente.

domingo, 24 de janeiro de 2010

CONVOCAÇÃO A TODOS OS PROFISSIONAIS DA MÚSICA NO PARÁ



Músicos e profissionais ligados a música! Atenção!

*Assunto importantíssimo:*

(Compareçam e divulguem: )





Nesta Segunda e terça-feira no IAP e Centur, será realizado um *Seminário* a
respeito da representação da música paraense na *II Conferencia Nacional de
Cultura*. Presenças confirmadas de representantes de diversos setores
importantes como: Delegados do Fórum Permanente de Música do Pará,
Secretárias de Cultura, Sebrae, Coletivos, Aparelhagens, Rock, etc...




*25/01 - IAP - das 14:00 as 16h*
*26/01 - CENTUR - das 14:00 as 16h*

*"A classe musical precisa estar unida, mostrando consciência e espírito de
participação. *
*Precisamos aprender de uma vez por todas construir coletivamente processos
conscistentes*
*para o desenvolvimento de nossa cadeia produtiva.*
*Não deixem de comparecer! Novos rumos da música dependem de sua
colaboração! "*

(Em anexo uma apresentação a respeito da II Conferência Nacional de Cultura)

Atenciosamente,




Márcio Macêdo
Sócio Administrador
M.M Produções Ltda.
(91) 3277-1850 / 3086-6258
(91) 8109-7792 / 8883-5202
(91) 9209-2431

sábado, 23 de janeiro de 2010

Sabadão com muita Black Music de Qualidade


Seus sábados de Janeiro não têm sido dos melhores? Tá faltando um pouco de balanço na sua vida? Já sei qual é o seu remédio: está faltando uma dose cavalar de Black Music na veia! E ninguém melhor que a banda S.O.Soul para lhes proporcionar essa, diremos... cura.

Com a proposta de tocar música negra de qualidade - dando ênfase ao funk, ao soul e suas vertentes - a banda é formada pela voz marcante de Alcir Lobato, a guitarra suingada de Jorge Anderson, o teclado jazzístico de Ericson Ficho e o groove da cozinha de Américo Vilhena, no baixo, e Ramonito na Bateria. A idéia é ter um pé calçado no funk treme-terra de James Brown e o outro no samba soul de Tim Maia e Banda Black Rio, fazendo uma mistura de influências entre os papas da Black Music norte-americana e os medalhões do suingue tupiniquim.

Mas como faço para ouvir esses caras?
- Vai lá no café Tiquin no sábado, dia 23/01, a partir das 23:00.

Onde mesmo?
- No café Tiquin, que fica na Rua Municipalidade, 1757 - entre Soares Carneiro e Manoel Evaristo, ao lado de Residencial Olimpus.

Ê, mas espera um pouco, quanto é isso heim?
- Somente 10 dinheiros com direito a 4 chopps!

Estaremos te esperando por lá p/ dançar e curtir muito som. O entretenimento é garantido, ninguém fica parado.

S.O.SOUL É PANCADA NA ORELHA, SOUL POWER!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Projeto Magnetique: Músicos das bandas Madame Saatan e Clepsidra juntos



texto de divulgação


MADAME SAATAN E CLEPSIDRA JUNTOS NO PROJET MAGNETIQUE



Projeto paralelo de músicos do Madame Saatan e Clepsidra, apresenta show único em Belém.

Quem acha que só de Bossa Nova e Samba vive a MPB e que o Rock é essencialmente barulho e distorção terá uma boa oportunidade para rever os seus conceitos. No próximo dia 28, o Bar São Matheus recebe músicos de duas bandas destaque no cenário local, Madame Saatan e Clepsidra, para o lançamento do Projet Magnetique. O Madame Saatan traz a voz de Sammliz e a guitarra de Ed Guerreiro, já o Clepsidra contribui com o baixo de Maurício Panzera e a bateria de Arthur Kunz. “Este é um projeto idealizado por mim e pelo Ed, paralelo ao Madame Saatan, e eu estou aproveitando minhas férias em Belém para lançá-lo por aqui”, revela Sammliz, que ainda pretende levar o projeto para outras cidades do Brasil.

A proposta do Projet Magnetique é, basicamente, repaginar o rock, blues, heavy e MPB. “Queremos dar uma roupagem mais ‘pervertida’ à MPB e ‘transtornar’ ainda mais o Rock ‘N’ Roll”. Resume Arthur Kunz que além de baterista da banda Clepsidra atua ao lado de diversos músicos na cidade e encontra-se em fase de pré-produção do seu disco solo "Blues", que se baseia na forma de twelve bar blues com formas musicais variadas. Fazem parte do repertório do Projet Magnetique canções de Black Sabbath, Cartola, AC/ DC, Baden Powel, Led Zeppelin, Guinga entre outros representantes de outros gêneros da música. “O projeto todo transita entre o rock/heavy e a música brasileira e a partir disso buscamos o ponto de intersecção entre as duas coisas”, completa Ed Guerreiro.

A proposta da troca de experiência entre as bandas é, também, um dos combustíveis para que o projeto seja um sucesso. “Fazer o projeto tem sido bem louco já que reencontrei a Sammliz, que conheço há muitos anos, e lembro que gravei o baixo na demo da primeira banda dela. Também já toquei com o Ed recentemente em outro projeto”, explica Panzera.


CLEPSIDRA – A banda existe há oito anos, quando Renato Torres e Maurício Panzera uniram-se com a proposta de encontrar um som contemporâneo, reunindo toda a gama de referências musicais enraizadas no rock e na MPB. O Clepsidra já tem dois discos lançados ‘Bem Musical’ (2004) e ‘Tempo Líquido’ (2006) e já se apresentou em diversos eventos ao lado de artistas consagrados, tocando no mesmo palco que nomes como Arnaldo Antunes e Jane Duboc.

MADAME SAATAN – Em fase de composição para o novo disco, o Madame Saatan hoje é um dos maiores destaques da música paraense fora do Estado. Há dois anos morando em São Paulo, o quarteto já se apresentou nos maiores e mais importantes festivais de música independente do país e já participou de programas de televisão em rede nacional. A banda existe há seis anos e é conhecida por atribuir ao Heavy Metal elementos essencialmente brasileiros e regionais.

O Projet Magnetique terá uma única apresentação em Belém e depois seguirá pelo Brasil agregando músicos e criando novos arranjos para as músicas que fazem parte do repertório. “Nossos dois parceiros do Clepsidra lançam o projeto com a gente e depois abrem espaço para que possamos convidar músicos de outras regiões onde normalmente nos apresentamos com o Madame Saatan”. Finaliza Sammliz.

SERVIÇO
Projet Magnetique
Quinta (28), a partir das 22h.
Bar São Matheus (Tv. Padre Eutíquio, 606 - próximo da Praça da Bandeira)
Entrada: R$ 10.

Assessoria de Imprensa
THIAGO VIANA
(91) 8895.5295
thiago_viana_@hotmail.com

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Entrevista Especial: Carlos "Canhão" Brito


Quem mora há mais de 10 anos em Belém e acompanha a cena da música independente local, com certeza já presenciou e confirmou o talento do baterista Carlos "Canhão" Brito, que fez parte da clássica banda A Euterpia, durante 10 anos. Agora "Canhão", como é mais conhecido, está há dois anos em São Paulo e está atuando de maneira impecável nas bandas: www.myspace.com/vktrio e www.myspace.com/araticum. Para quem ficou interessado, já existe a promessa de algumas apresentações em Belém, no mês de fevereiro. Aproveite essa entrevista exclusiva.



Como está sendo esse período aí em São Paulo?

Sid, de certo modo está sendo um novo recomeço, mas de maneira diferente, pois ao longo do tempo já adquiri uma certa experiência musical e sei como lidar com essas coisas, mantenho a calma e o foco no motivo pelo qual vim parar nesta cidade, aqui como "todos" falam, tem muitas oportunidades; mas também tem muita concorrência e a "briga" pelos espaços é muito acirrada. Aqui tem muitas escolas de música e muitos músicos que tem formação acadêmica, o que lhes permitem outra visão da música e desenvolvem um trabalho musical com melhor qualidade. O profisionaismo é muito maior e essa exigência de profissionalismo é muito cobrada em alguns lugares, fora a velha estória das "panelas" como ocorre em todos os lugares; enfim... (há quem diga que aqui é difícil de se fazer amizades nesse meio, porém "é mais fácil conquistar mais um concorrente", ouvi esta frase de um amigo uma vez), mas graças a Deus consegui fazer alguns poucos e bons amigos, o que me possibilitou tocar e gravar com outros músicos daqui e de outros estados, mas que atualmente também estão morando aqui, e como moro em uma casa com outros três músicos (Um fagotista e mais dois percussionistas, o que me motiva a estudar cada vez mais, pois quem conhece a casa sabe que ela mais parece uma escola de música, tem sempre alguém tocando algum instrumento), e por meio deles acabei conhecendo músicos de várias vertentes e tive oportunidades de tocar e gravar com alguns deles, o que tem sido muito bom para o meu crescimento musical.

Araticum

Atualmente, você está tocando em duas bandas:
www.myspace.com/vktrio e http://www.myspace.com/araticum. Fale sobre como está cada banda. E conte um pouco sobre o fim da banda A Euterpia?


Bem, A Euterpia (Marisa Brito-Vocal/Carlos Brito Jr.-Bateria/Tom Salazarcano-Guitarra/Antonio Mª Novaes-Violão/Gilberto Cerantola-Contrabaixo),já saiu de Belém com um trabalho consolidado na cidade,um CD gravado ("Revirando o Sótão", pela Ná Records) e com exceção do teatro da Paz tocamos em todos os lugares possíveis, d'A Pororoca (em meio a cinco bandas de brega) ao Parque dos Igarapés (em meio quatro bandas de reggae), em festivais e outras bibocas, então acho que saimos no momento certo. Mas infelizmente por vários motivos a banda acabou, sem brigas sem discussões, foram apenas motivos pessoais de integrantes da banda, continuamos amigos e sempre nos falamos e torcemos um pelo outro para que todos sigam felizes nos caminhos que cada um decidiu seguir.

O Vk-Trio (Formado por: Vadim Klokov-Piano/Carlos Brito Jr.-bateria e Saulo Rodrigues-Baixo Fretless) surgiu do reencontro com amigo Vadim Klokov, que morou uns 13 anos em Belém, era fagotista da OSTP e prof. do Conservatório Carlos Gomes, e que estava aqui em SP divulgando seu CD (Jivelox, que saiu pela Ná Records), ele estava tocando com samples, e depois de umas conversas resolvemos montar um trio,(para tocar as composições dele) que a princípio tinha o amigo Regis Patrick ao contrabaixo, mas que voltou pra Belém pra assumir a cadeira de contrabaixista da OSTP, e depois o Vadim conheceu o Saulo,que é o atual baxista, gravamos um CD demo com quatro músicas (rearranjos de músicas do Vadim para o formato de trio), e fizemos um apresentação em um bar aqui de SP e estamos articulando outras apresentações e tentando tocar em algum festival de música instrumental, e queremos muito tocar no Baiacool Jazz, ou outro evento ai em Belém.

O Araticum (formado por Bruno Duarte-Vibrafone e Percussão/Carlos Brito Jr. Percussão e Vibrafone/Vadim Klokov-Fagote/Duduk e Flauta Pan e que tinha o Tom Salazarcano-Violão, hoje substituido por Davi "Chocolate" que também toca cavaquinho) surgiu de um processo natural de músicos que moram juntos (no caso, eu Vadim e Bruno) e que vivem trocando informações musicais, e como sempre que estamos em casa de bobeira fazemos um som, improvisando geral, resolvemos organizar a sonzeira e montar um repertório, ai chamamos o Tom Salazarcano pra tocar Violão. a principio seria pra tocarmos chorinho, mas resolvemos expandir o leque e atualmente tocamos todo tipo de música sempre tentando dar um caráter de música étnica, com toques de erudito, às composições, e também estamos tocando composições próprias e já começamos a preparar as bases de algumas músicas para gravarmos no início de 2010.



Quais são as perspecitvas musicais em São Paulo?

As persperctivas músicas são boas, sempre com a intenção de tocar o máximo possível, e levar nossa música pra mostrar em qualquer lugar daqui ou do mundo. Mostrar um pouco do que sabemos fazer musicalmente.

O que você pode destacar do mundo musical de São Paulo?

Cara é difícil responder a essa pergunta. Assim como em outros os lugares, aqui tem muita coisa boa, outras nem tanto e outras uma bosta; de coisas novas que vi e gostei tem o Loungetude 46, Vintena Brasileira, Marília Duarte, Andréa Dias; e outros que não lembro nome.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Filhos de Glandes - "Filhos de Glandis" Versão 2010


www.musicaparaense.blogspot.com

Amor de Glandis é forévis!

Vai começar a esculhambaçãozis! Cada paralelepípedis da Cidade Velha vai se arrepiar mais uma vez com a passagem do bloco mais irreverentis e de duplo sentido do Carnaval paraense.

Vale vestir a fantasia de Glandis, vale vestir a camisetis do bloco, só não vale ficar de fora dessa. Aparece, cacildis, é dia 7 de fevereiro!


www.musicaparaense.blogspot.com

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Novos representantes da música paraense


Durante a tarde de ontem, no teatro Waldemar Henrique; músicos, jornalistas, produtores culturais, isto é, profissionais envolvidos na cadeia da música paraense, escolheram os novos delegados, que representarão o Pará na Pré-Conferência Setorial da Música. Esse momento histórico acontecerá no dia 28 de fevereiro, em Brasília. Conheça agora os escolhidos, através de uma votação democrática:


Bahrbara Andrade - 13 votos - Produtora Cultural e Coordenadora de Planejamento do Coletivo Megafônica


Gláfira Lobo - 09 votos - Cantora, Musicista, Produtora Cultural e Diretora-executiva da Associação Pró-Rock


Augusto Hijo - 06 votos - Cantor, Produtor Cultural e Diretor-executivo do Movimento Bafafá Pró-Música.

Os suplentes escolhidos foram: Juçara Abe (cantora e produtora cultural), Renato Gusmão (cantor e produtor cultural) e Márcio Macêdo (cantor, compositor e produtor cultural).

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Convocação - Assembléia Setorial de Música - Pará


Assembléia Setorial de Música – Pará

CONVOCAÇÃO

A Coordenação do Fórum Permanente da Música do Pará, conjuntamente com os demais entes envolvidos na II Conferência Nacional de Cultura, pelo presente, CONVOCAM todos os profissionais que atuam na denominada cadeia produtiva da música no Estado do Pará, observando as regras adotadas pelo Ministério da Cultura (MINC) através da Portaria n. 04, de 03 de dezembro de 2009 e suas posteriores alterações, para participarem, no próximo dia 13 de janeiro de 2010, no Teatro Experimental Waldemar Henrique (Av. Pres. Vargas, Praça da República, S/N), das 17:00 h às 19:00 h, da Assembléia Setorial de Música.

Na oportunidade serão eleitos 03 (três) representantes do Estado para atuação na Pré-Conferência Setorial de Música que será realizada até 28 de fevereiro/2010, cujo cronograma será oportunamente disponibilizado pelo MINC.

Importante observar que para participar na condição de candidato a delegado, deverá o interessado fazer o registro de sua candidatura em formulário próprio disponibilizado no site do Conselho Nacional de Política Cultural(CNPC) - http://blogs.cultura.gov.br/cnc/formulario-de-candidatura-para-delegacao-setorial/

Os nomes indicados serão subscritos pelas entidades que compõem o Fórum Permanente da Música de Pará, sem prejuízo para demais entidades ou coletivos que compõem a diversidade da música paraense também subscreverem.

Serviço:

Data: 13 de janeiro de 2010, das 17h às 19h.

Local: Teatro Experimental Waldemar Henrique

Endereço: Praça da República – Avenida Pres. Vargas, N/S. Centro – Belém – PA.



Telefones: (91) 9614 1005 (Nicolau) – (91) 9146 2080 (Cézar Escócio) - (91) 8812 0436 (Gláfira Lobo)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ana Clara Matos - Uma das Grandes Apostas da Música Pop Paraense

por Walda Marques

Com muito talento, inteligência na escolha no repertório e, sobretudo, uma bela voz, Ana Clara Matos é uma das grandes revelações da Música Pop Paraense. Conheça mais sobre ela nessa entrevista exclusiva. Ela está, atualmente, fazendo uma temporada na Taberna São Jorge, que fica na rua Félix Roque, 268 - entre Travessa Tomazia Perdigão e Travessa Doutor Malcher, Cidade Velha; todas às quintas de janeiro, a partir das 22h.

CONTATOS: anaclaramatos@gmail.com



Quando você começou a se interessar por música? E a cantar?

O interesse por música vem desde cedo. Sempre se ouviu muita música na minha casa, da MPB à erudita, e, além disso, o meu pai, Emanuel Matos, é compositor, então, sempre foi algo muito presente pra mim. Desde a infância convivo com esse clima de composição, de gente tocando em casa.

Quando eu tinha uns seis anos, ingressei na Escola de Música da UFPA (então, SAM). Meu instrumento era piano. Não cheguei a concluir os estudos formais, mas segui por um tempo com aulas particulares. Depois cheguei a estudar um pouco de violão, com o José Maria Bezerra, que aliás é parceiro do meu pai em várias canções, inclusive em "Sair no Abraço", faixa que eu gravei para o disco Dizeres ( http://www.overmundo.com.br/banco/sair-no-abraco).

Sempre fui muito tímida e nunca imaginei que um dia fosse cantar. Acabou sendo algo natural, porque é uma coisa de que sempre gostei. Então, aos 17 anos comecei a cantar com amigos, em banda de rock, e depois começaram a surgir outros projetos.


Quais e quem são as tuas principais influências?

Como eu te disse, em casa sempre se ouviu de tudo. Então, desde criança eu escutava muita música paraense, brasileira (de Chico a Mutantes), também Beatles, jazz, música latina, música erudita, enfim. Na medida em que fui crescendo, além dessas referências, fui me interessando pelo que era contemporâneo a mim – aí, claro, teve aquela fase em que se gosta de coisas inacreditáveis (risos) – e também cheguei ao rock.

É difícil listar exatamente o que me influencia. Eu gosto muito de fuçar, de descobrir artistas, novos ou antigos. Escuto muita coisa diferente, tenho fases de estar mais ligada a um estilo ou outro, então, não tem muita regra. É tudo isso misturado.


O que você poderia destacar da música independente do Brasil? E do Pará?

Em termos nacionais, gosto muito do exemplo do Móveis Coloniais de Acaju (DF). Como eu também venho do rádio e da produção, além da leitura sobre a sonoridade – que eu acho muito bacana –, acho que se destaca neles o posicionamento no cenário, esse lance de correr atrás do que está para além da música, uma consciência que talvez falte a alguns artistas daqui. Gosto de muita coisa que está rolando atualmente, mas se for fazer lista, vai ficar enorme, então, deixo só esse exemplo, que acho que é muito pertinente no cenário atual (a já velha história da mudança do mercado musical e por aí vai).

Aqui no Pará, acho que tem muita coisa boa, também fica difícil listar, mas tentemos: penso que sempre vale a pena citar o Delinqüentes, que é uma força, um grande exemplo pra qualquer banda, de qualquer estilo, que esteja começando; acho muito importante, ainda, o exemplo do Madame Saatan, que mostra que é necessário trabalhar bastante e se organizar se o interesse for cruzar os limites do estado; pra citar produções recentes que me chamaram a atenção, tem os discos do Destruidores de Tóquio e do Arthur Nogueira e o EP do Ataque Fantasma, os três muito competentes, que, penso, merecem ir longe; além disso, acredito muito nos meninos do Sincera e estou aguardando os discos do Stereoscope e do Aeroplano, que acho que está numa fase bem legal.


Quais são os teus próximos projetos musicais?


Bom, estou em temporada na Taberna São Jorge (quintas de janeiro, às 22h) com o Felipe Cordeiro, que eu admiro muito. É uma parceria que já queríamos realizar faz tempo e a idéia é amadurecer essa interação no formato de voz e violão para depois partir para a produção de um show de maiores proporções, com banda. Também tenho conversado com o Pio Lobato, para darmos continuidade a um projeto que surgiu no ano passado. Outro plano é ir gravando algumas coisas aos poucos, ir armazenando esses registros, gravar coisas minhas também, o que ainda não fiz.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Entrevista Especial: Professor Carlos Rogério Duarte


O professor de literatura paulistano Carlos Rogério Duarte é um dos grandes pensadores, e agora produtor de eventos da música independente nacional, organizando o evento Mais (+) Massa. Além disso, ele é responsável pela produção dos textos dos blogs www.ametricadogrito.blogspot.com, www.restosefragmentos.blogspot.com;como também do http://identidademusical.com.br/blog/ (junto com Tiago Barizon, que é músico, DJ ecomunicador). Conheça mais sobre o grande Carlos Rogério Duarte nessa entrevista exclusiva.

Além de professor, você é um grande blogueiro e agora produtor do projeto +Massa. Fale sobre essas atividades? E a repercussão de cada uma?


Ser blogueiro foi a forma que encontrei de dar vazão à montanha de ideias e análises que eu tinha na cabeça. Até dava para escrever textos acadêmicos, mas a repercussão que eles encontram entre o público é bem menor. Dei a sorte de conhecer o Clemente e o pessoal do Showlivre, que me deram espaço para escrever a coluna A Métrica do Grito, que virou blog. Paralelamente, reencontrei o Tiago Barizon, amigo da época do colegial, e comecei a escrever no site da Identidade Musical, que acabava de começar.

A repercussão dos textos que escrevo sempre foi muito boa, principalmente entre os próprios músicos cujas canções eu comento. É uma alegria quando alguém da banda vem me dizer que adorou o texto, que "era aquilo mesmo que eu tinha pensado". Os textos, para o padrão da internet, são longos, talvez teóricos demais, mas as pessoas leem e comentam mesmo assim. Acho que o público e as bandas sempre quiseram textos mais analíticos, mas o jornalismo musical, não sei bem por que, parece evitá-los. A gente lê as revistas de música e a conversa é sempre a mesma: a banda tal está em estúdio, circulou, lançou CD; o integrante namorou não sei quem, escândalos de fim das bandas, reconciliações etc. Tudo isso é notícia, mas falta análise - e vários blogs ocupam essa lacuna, não só o meu. O seu também é um deles.

Depois que os textos começaram a ter vários acessos, aconteceu o seguinte: fascinei-me cada vez mais com as bandas que eu ia conhecendo - Los Porongas e Madame Saatan, por exemplo. Descobri que, se ficasse apenas na sala de aula, eu perderia o bonde da história do rock brasileiro. Propus ao Barizon para participar mais da Identidade Musical, da qual acabei me tornando sócio, tal foi meu envolvimento. Continuo lecionando, mas agora num ritmo bem menor.

Finalmente, o Mais Massa. Aconteceu que o Diogo dos Los Porongas me ligou um dia, pedindo que fosse à casa dele aqui em São Paulo. Nós tínhamos nos aproximado exatamente por causa do texto que eu escrevera (aliás, inspirado num texto teu, Sidney) sobre os Los Porongas. Sempre trocávamos ideias, nos botecos e casas noturnas da Rua Augusta, sobre fazer a cena independente acontecer com mais vigor em São Paulo. Pois bem, um dia de outubro de 2009, Diogo me ligou, já em contato amplo e com parceiras com o pessoal do Madame Saatan, Volver, Sonso, Jardim das Horas e Saulo Duarte e a Unidade, dizendo que queriam ajuda para criar um projeto de circulação e parceria que envolvesse bandas de fora de São Paulo, todas morando por aqui. Topei contribuir, por meio da Identidade Musical e de uma produtora parceira, a Punksaravá, em termos de agendamento, divulgação e conceituação do projeto - esta última é a parte de que mais gosto, de criar ideias, como os conceitos de ressignificação do trânsito de São Paulo, de geografia lendária da canção, além do aparecimento do fantasma do Mário de Andrade, ilustrando o paulistano que recebe as bandas de fora de São Paulo.

O resultado, de outubro a novembro: dez espetáculos em três casas diferentes de São Paulo. Os músicos participam uns dos shows dos outros, abrem o palco para participantes de outras bandas, como Marcelo Vourakis, do Supergallo, Tiago Cardelli, dos Visitantes e - apresentação histórica - Gerson Conrad, dos Secos & Molhados, que tocou com o Sonso. Recebemos a banda argentina Rosario Smowing, também, que deu um puta espetáculo no Cidadão do Mundo, em São Caetano.

Por essas e outras, o Mais Massa repercutiu fora da cidade. Recebemos semanalmente a ligação de várias bandas que querem participar do projeto, na maioria das vezes de outras cidades. E que fique claro: o Mais Massa quer circular e quer fazer circular, sem ser panelinha. Já teremos o primeiro espetáculo de 2010 com uma participação internacional, o argentino Simja Dujov, que abre para O Jardim das Horas, quinta-feira, dia 14 de janeiro, na Livraria da Esquina, casa que comprou a ideia do projeto desde o primeiro instante. Mas queremos abrir espaço para bandas do Brasil inteiro tocarem em São Paulo, estamos à cata de parcerias e de patrocínio. Ao mesmo tempo, queremos botar o Mais Massa pra rodar, sobretudo nas cidades dos integrantes das bandas.


O que você poderia destacar da música independente no Brasil? E no Pará?

Olha, Sidney, tem uma coisa complicada que é a seguinte: talvez seja impossível mapear a música independente do Brasil todo. Cada um de nós que trabalha com a música independente tem um recorte daquilo que consegue ouvir e assimilar, porque existem inúmeras bandas por aí, muitas trabalhando com bastante afinco. Não dá pra ouvir e conhecer tudo - aliás, acho que temos de parar com essa pretensão. Melhor é ouvir com qualidade, sem pressa, para poder entender as propostas. E degustá-las: se a audição da música não tiver desfrute estético, então a música acaba virando mais um produto, e voltaremos à lógica das grandes gravadoras. Antes de ser produto, música é arte, e precisa ser tratada como tal.

Então, sem a pretensão de criar a lista dos "melhores", cito os trabalhos que mais me agradaram nos últimos tempos: Anacrônica; Banda Dissidente; Buon Giorno Luamada, que descobri na lista dos melhores de 2009 da Trama Virtual; Caldo de Piaba; Carfax; Cérebro Eletrônico; Dilei, do cast da Identidade Musical; Eddie; Kristoff Silva; Lucas Santtana, também da lista da Trama; Maltines; Mamma Cadela; Neto Lobo e a Cacimba; Mugo; Nosotros, também do cast da Identidade Musical; O Sonso; Aguarraz, Porcas Borboletas; Rômulo Fróes; Saulo Duarte e a Unidade; Volver; o trabalho solo de Zeca Viana, baterista do Volver. E certamente me esqueci de gente boa, além de faltarem trabalhos que não conheço. Te dou um furo: em 2010, vai pintar uma banda nova aqui de Sampa, o Pappas Palace, lançando um EP com participações de Sammliz, do Madame, e do Clemente, dos Inocentes, logo de cara.

Deixei de lado, é evidente, as bandas que são maravilhosas, mas que já estão "super-bombadas": o Macaco Bong, o Vanguart e o Cidadão Instigado, por exemplo, é desnecessário citar.

No Pará, além do Madame Saatan, de que sou fã demais, vejo Johny Rockstar, Delinquentes (a que eu queria muito assistir ao vivo, trazer para SP), Vinil Laranja e StereoScope. Lamentei muito o fim d'A Euterpia, que você mesmo me apresentou: acho que o trabalho deles ainda vai ser muito lembrado num futuro próximo. Mas o que estou ouvindo muito, depois de ter visitado Belém é o Mestre Verequete, que eu não conhecia e adorei. Já escrevi que o Pará me parece ser uma grande meca da canção independente. Foi o que vi quando estive por aí na semana passada.


Quais são os teus próximos projetos?

Primeiro, tocar as Noites do Bem e o Projeto Mais Massa com todo o afinco, para aquecer a cena de São Paulo. A cidade deve ferver neste ano, parece que todo o mundo que trabalha na cena resolveu que 2010 tem de ser inesquecível; talvez este ano oriente mais ou menos o que vai rolar daqui pra frente. Queremos também estreitar os laços internacionais, especialmente com a América Latina, em que uma banda do nosso cast, o Dilei, já fez tour.

Além disso, a Identidade Musical vai dar continuidade ao Mapa Musical, que nos parece fundamental para podermos identificar oportunidades e traçar estratégias de ação no mercado independente de música nos próximos dois anos, pelo menos. O blog segue a todo vapor. Em termos pessoais, estou em pesquisa de doutorado sobre um roqueiro português, o António Variações: essa pesquisa me dá muito material pra pensar nas relações entre o rock e países de língua portuguesa. Também sigo dando aula.


Leia os Blogs
www.identidademusical.com.br/blog
www.maismassa.com.br
http://restosefragmentos.blogspot.com
http://ametricadogrito.blogspot.com

sábado, 9 de janeiro de 2010

Piratão - Vide Convergências - HOJE


Fonte: www.resistenciamarajoara.blogspot.com e www.cinemaderua.blogspot.com

Veja toda programação no flyer em anexo!
Para assistir é só clicar em: http://www.youtube.com/watch?v=oGxt6E99f-E
CONTATO: Etetuba = Arthur Leandro - telefones (91) 30872755 ou 92080679

O coletivo Filé de Peixe realizará nos dias 09 e 10 de janeiro de 2010, na praça da República na cidade de Belém do Pará, e com apoio da Faculdade de Artes Visuais do ICA/UFPA, o projeto PIRATÃO: Vide Convergências!

Contemplado pelo programa REDE NACIONAL FUNARTE ARTES VISUAIS, PIRATÃO: Vide Convergências, a partir do contraste potencializado pela triangulação entre artistas e pensadores do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Pará, quer ampliar a percepção crítico-analítica das iniciativas desenvolvidas em cada um desses locais, bem como gerar troca de experiências e de estratégias empregadas para se produzir e difundir bens artísticos voltados para o campo audiovisual.

PIRATÃO é uma prática artística que investiga e simula a economia informal e pirata como situação para inserção, visibilidade, acesso e circulação a trabalhos de videoarte.

A ação desdobra-se a partir da comercialização de um objeto do coletivo Filé de Peixe denominado ENCARTADO. Francamente inspirados nos dvds piratas comercializados informalmente, os ENCARTADOS consistem numa mídia dvd + encarte + carimbo manual + vídeos apropriados.

Os ENCARTADOS reproduzem infinitamente os vídeos do acervo do coletivo Filé de Peixe, mantendo-se, contudo, únicos enquanto objetos, já que são manualmente carimbados, com número de série que não se repete, portando marcas e intervenções do processo caseiro e não industrial de produção.

Os ENCARTADOS são objetos performáticos, elementos constitutivos da ação, comercializados somente no momento do PIRATÃO, aos moldes e preços praticados pelos camelôs: "1 é 5(reais), 3 é 10(reais)".

No local da ação há um televisão e um aparelho de DVD para que os vídeos comprados sejam testados, assim, "comprou: testou, testou: exibiu!"
Ao término de cada ação, é realizada a SESSÃO PIRATA: uma seleção variada de videoartes, com uma hora de duração, sem divulgar previamente o seu conteúdo, sem pedir autorização aos autores, nem sequer informá-los. As pessoas ficam sabendo apenas onde e quando, e comparecem para uma sessão surpresa.

O conteúdo de cada SESSÃO PIRATA é divulgado posteriormente, no site do coletivo Filé de Peixe. A ação já foi realizada no Rio de Janeiro(duas edições), Porto Alegre, e em Recife, no SPA das Artes 2009.

Ao se deslocar, PIRATÃO difunde/exibe por outros lugares o acervo de vídeos aglutinado no local de origem do coletivo, na mesma medida em que gera condições para que novos trabalhos de artistas locais sejam incorporados ao projeto, difundindo-se em seqüência, num movimento polinizador que opera constantemente aglutinação – deslocamento – difusão.

Com isso, PIRATÃO ativa redes de troca em torno da produção audivisual voltada para o campo das artes plásticas, evidenciando a novíssima e vasta produção no campo da videoarte, facilitando o acesso/contato com trabalhos clássicos, propiciando um ponto aglutinação e difusão desse trabalhos a partir de um modelo que faz referência ao comércio popular, informal e pirata.

alex topini
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© Francisco Weyl
Carpinteiro de poesia e de cinema
00 55 91 - 8114 8146 / 4009 2514

www.resistenciamarajoara.blogspot.com
www.cinemaderua.blogspot.com

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

ENTREVISTA ESPECIAL: PAULA BALDUINO (SEM AMARRAS E BANDA ASSOMA)


Um dos grandes meios atuais para as bandas independentes, de qualquer parte do mundo, são as web radios. E agora no Brasil surge mais um programa direcionado a divulgação desse trabalhos, "Sem Amarras", apresentado pela jornalista paulista e vocalista da banda Assoma, Paula Balduino. Conheça mais sobre tudo o que eu escrevi, nessa entrevista especial.

Para quem quiser conferir, o programa rola todas as quartas-feiras às 19h no site http://www.cidadaodomundo.org.br


Como surgiu a ideia de criar o programa de web radio "Sem Amarras"? Já tinhas experiências anteriores com web radio?

Na verdade, surgiu de um convite da galera do espaço Cidadão do Mundo, em uma época que estavam rolando umas oficinas por lá: a de criação de som, ministrada pelo Renato Cortez, do Seychelles e a de Web Radio, nas mãos do querido Walter Figueiredo (o Batata). O Cidadão do Mundo é um espaço em São Caetano do Sul (SP) que funciona quase como uma ONG de bandas, um coletivo para quem quiser trabalhar, divulgar, fazer um som e sempre tem alguma atividade rolando lá. Além dos shows tem exposições de artes plásticas, grafite, debates sobre cultura independente. Para ampliar os horizontes do projeto, algumas pessoas de dentro do Cidadão, que participaram das oficinas, começaram a apresentar programas de web rádio e podcasts. Depois alguns músicos começaram a ser convidados, como a galera do DZK. Para o Assoma assumir um programa foi um pulo, porque nos tornamos uma banda muito ativa dentro do coletivo. Nosso guitarrista, o Xande, participou das oficinas, e eu mesma sempre estive em contato com o pessoal de lá dando ideias ou trocando informações. Recebi o convite da equipe do Cidadão e hoje o Marcelo Mendez e o Pajé, que trabalham dentro da instituição, fazem o programa comigo.

Eu não tinha tido experiência com isso ainda, não participei das oficinas, então caí meio de para-quedas. Eles simplesmente acharam que eu tinha o perfil para a proposta do programa. O "Sem Amarras" é voltado para as bandas independentes. A gente dá informações de festivais, de inscrições, agenda de shows, notícias das bandas e claro, rolamos o som delas. É bem alto astral, a gente se diverte no ar porque está envolvido com o que gostamos de verdade.


Como está sendo a repercussão do programa? E como podemos acessá-lo?

O "Sem Amarras" atuou em caráter experimental no segundo semestre de 2009. A gente queria testar o formato, saber como as pessoas iriam receber, se teríamos uma demanda ativa. Abrir um espaço para bandas não é o mais difícil. O problema é mantê-lo, é cativar o interesse do público. Hoje temos nossos ouvintes que participam com informações, que enviam material. Levamos uma banda ao estúdio para uma entrevista uma vez e a audiência foi a mil. E aí tivemos a certeza que sim, existe gente que quer ouvir coisas novas, que quer saber o que a cena tem a oferecer.

Para quem quiser conferir, o programa rola todas as quartas-feiras às 19h no site http://www.cidadaodomundo.org.br

Quais são os projetos para o programa em 2010?

Esse ano pretendo aumentar a divulgação, até porque queremos organizar uma série de eventos da web rádio dentro do Cidadão do Mundo, onde as bandas vão poder dar fazer o show e dar entrevistas, estar em contato direto com os ouvintes. Todos os shows da casa são transmitidos via web, o que potencializa a expansão do projeto, assim como a divulgação das bandas envolvidas. Ou seja: quem não puder estar no Cidadão em um determinado show, com certeza vai poder ouví-lo de qualquer lugar que tenha um computador com acesso a internet e aúdio.

No dia 16 de janeiro acontece o primeiro show do projeto "Festa: Sem Amarras" com as bandas Assoma, Libria e Visitantes. Mais para frente, depois do Grito Rock ABC 2010, a gente prevê outras edições, com bandas a serem recrutadas ainda pela equipe da casa.

E claro, em 2010 vão rolar mais entrevistas com bandas e produtores, o que é ótimo tendo em vista o aumento da interação e do conteúdo. Por exemplo: no dia 20 de janeiro, Tiago Barizon e Rogério Duarte da Identidade Musical estarão lá para contar sobre novos projetos, sobre o Noites do Bem, sobre o Mais Massa. É importante pra cena estar ligado no que acontece, quais as portas abertas que existem para divugar ou conhecer uma banda nova. E o programa, junto com as entrevistas, os eventos etc visa muito isso: tornar o público mais informado e com isso, mais ativo.


Como uma banda de qualquer estado brasileiro pode fazer para mandar o material?

Simples! Manda um e-mail para amarras.radio@gmail.com com mp3, um mini-release e a agenda de shows que a gente divulga tudo no ar. Para interagir ao vivo, trocar idéia, mandar recados, é só falar com a gente pelo MSN da rádio: radiocidadaodomundo@hotmail.com. Pelo MSN o ouvinte poderá não apenas interagir com o Sem Amarras, mas também, com todos os outros programas da grade.


Qual é a sua análise sobre o futuro da música independente no Brasil?

Cara, essa resposta tá virando um clichê mega e graças a Deus que tem sido assim! Atualmente se encontra bandas cada vez mais profissionais, dentro de coletivos cada vez melhor estruturados, gente séria e engajada. Percebe-se um aumento significativo de festivais pelo Brasil e isso só tende a crescer! Até em espaços como a MTV, que antes era dominada pelo mainstream, a gente já percebe que cada vez mais bandas independentes tem tomado espaço, porque realmente há uma demanda grande para isso. O Myspace , o Youtube, as web rádios, os festivais e outros meios ajudaram muito isso a rolar, até o Twitter mesmo, pela velocidade de propagação das informações e interatividade.

Acho que a resposta para essa pergunta é uma só: a música independente no Brasil é o futuro, ponto. Voltamos a era do "do it yourself", faça um vídeo e espalhe, monte seu blog e divulgue. Isso é ótimo! Democratização da cultura em grau máximo e de alta qualidade profissional, até por conta do avanço tecnológico.


E os planos da Assoma para esse primeiro semestre de 2010?

Nossa, temos tantas coisas!! Para esse ano já estamos com alguns shows agendados e entrevistas para fazer, estamos inscritos em alguns festivais e pretendemos lançar o EP. Falta gravar os vocais para gente finalizar.
Queremos voltar ao processo de composição, divulgar ainda mais, tocar ainda mais que 2009 (que foi um puta ano para a gente) e conquistar cada vez mais espaço. Temos uns projetos secretos, que a gente pode divulgar no segundo semestre talvez. Na verdade é só ficar ligado em nossas páginas que está tudo lá. Uma boa forma de ver as novidades da banda é acessando nosso site, que tem link para todas as outras páginas da gente: http://www.assomarock.com

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Entrevista Especial: Priscilla Brasil - Cineasta Guerreira


O talento da cineasta paraense Priscilla Brasil é inquestionável. O grande destaque desse talento pulsante para o público ocorreu através do documentário "As Filhas da Chiquita", que relata e mostra a maior festa profana antes do Círio de Nossa Senhora de Nazaré. O trabalho dela também pode ser conferido nos clipes "Vela" e "Devorados" da banda Madame Saatan, e como também de outros artistas de renome nacional, como Daniel Peixoto, Macaco Bong e Curumin. Ela também assina a direção de outros documentários: “Serra Pelada: a esperança não é um sonho” e do inédito “Notas sobre Waldemar". Além disso tudo, ela é a produtora executiva do "Brega S/A". Para conhecer o trabalho de toda a equipe, que trabalha junto com Priscilla, acesse www.greenvision.com.br. Ela revela novidades nessa entrevista especial. Conheça mais um pouco sobre Priscilla Brasil.


A Greenvision produz uns dos materiais, dentro do universo do audiovisual paraense, mais interessantes dentro desse cenário. Como vocês escolhem os temas?

Na verdade, eles aparecem. Isso é muito pessoal: documentário tem que ser sobre o que realmente te interessa - afinal, você vai passar muito tempo pensando nesse tema. Fica difícil escolher algo que nao envolva o mínimo de interesse pessoal: nesses casos, a vida (e o trabalho) acabam ficando sofríveis.

Como está o processo de produção? Quais são os próximos trabalhos?

Início de ano, só planejamento de projetos novos, pensamentos pra 2010. Vamos voltar a cabeça pros filmes, de novo, esse é o pensamento. O que vai ser feito ou não, só vamos saber mesmo em fevereiro. De certo tem um documentário chamado "Mulheres da Amazônia". O resto, ainda tá em discussao.

Em relação a produção de clipes, podemos esperar mais clipes paraenses? Como ocorre essa seleção?

Gravamos Macaco Bong e Daniel Peixoto, no fim de 2009. Acredito que até fevereiro sejam lançados. Não tem seleção: como eu disse, é tudo muito pessoal nesses casos, porque todo trabalho envolve muito tempo e tem q ser um tempo gasto em algo que a gente realmente acredite.

Como está a repercussão dos trabalhos da Greenvision?

Tudo tranquilo, 2009 foi um ótimo ano pra gente. Espero que em 2010 a gente prossiga nos caminhos que conseguimos abrir. Paciência, tranquilidade, aí as coisas vêm bem na hora. Deus ajuda quem cedo madruga, eu acho que é por aí.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Entrevista Especial: VJ Laércio Cubas


www.youtube.com/lacusproducoes

Laércio Cubas é o responsável pela maioria das produções visuais de vários eventos no Pará, entre eles o Festival Se Rasgum. Conheçam o trabalho desse talentoso VJ paraense.

www.youtube.com/lacusproducoes

Como e quando você começou a trabalhar como VJ? Quais foram as tuas principais influências iniciais?

Comecei a atuar como VJ por volta de 2003, à principio como um desdobramento das minhas atividades principais, que são produção de vídeo e produção de eventos. Me dei conta que já tinha em mãos o equipamento necessário para começar e daí foi apenas o caso de estudar melhor os recursos e direcionar meu trabalho.
Como minhas influências iniciais, posso apontar os bares rock de São Paulo, como o Morrison, que tem ambientes destinados à video-bar, e em Belém não se pode esquecer do Lobo, proprietário do Lobobar, até hoje um dos poucos da cidade que teve culhões de abrir um bar direcionado ao rock´n´roll, e um pioneiro no uso de projeção em telão como a atração principal, algo hoje considerado trivial.


Como é o mercado para essa atuação no Pará e no resto do Brasil?

O mercado está em constante expansão, pela maior facilidade que os estabelecimentos têm em adquirir os equipamentos "da casa" para que a gente possa trabalhar, que seriam o sistema de P.A. e os projetores e telões.
Num sentido mais amplo, a figura do VJ é cada vez mais requisitada, por conta que a maioria dos eventos e estabelecimentos de médio e grande porte necessitam de uma programação visual, mesmo quando não acompanhada de sonorização.


Quais foram os teus trabalhos mais interessantes de se fazer?

Os trabalhos mais interessantes nem sempre são aqueles de maior público ou repercussão. Já trabalhei em evento grande pra idiotas como o André Anaice e que decidi que nunca mais quero fazer algo simplesmente para ser popular e aparecer em chamadas de TV de eventos que não me identifico em nada.
Já trabalhei boa parte das casas de show de Belém e posso indicar o FestZona, em 2007, no Mormaço, como um evento muito bacana de fazer, com mais de 2.000 pessoas. Posso também apontar minha temporada de mais de dois anos no Bar 021, às terças-feiras, como algo importante. Por se tratar de um local menor, a gente pode colocar um repertório mais light, algo que eu também gosto muito de fazer.


O que você poderia destacar da música independente no Pará?

Nisso eu já preferia lhe falar enquanto produtor de video. Minha empresa, a Lacus Produções (www.youtube.com/lacusproducoes ) , é responsável pela produção desde os primórdios dos maiores festivais de rock do estado, no caso o Se Rasgum no Rock e o CCAA Fest, então nesse caso posso te afirmar que a grande maioria da cena rock de Belém tem algum material captado por nós, o qual sempre disponibilizamos sem ônus algum para as bandas.
Da minha seleção pessoal da cena do Pará posso destacar como meus favoritos, sem ordem: Letrac, Lirium, Madame Saatan, Aeroplano, Inversa, Buscapé Blues, Indústria Vital, Mostarda na Lagarta, Aeroplano, La Pupuña, e com certeza estou esquecendo alguém.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Entrevista Especial: Maurílio Kuru Lima


Maurílio “Kuru” Lima é pós-graduado em gestão cultural, consultor e curador na área musical, e um dos fundadores e gestor do Fórum da Música de Minas Gerais, entidade responsável pelos editais de circulação nacional e exportação da Música de Minas e atual representante do setor musical na Lei de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Atua na elaboração de projetos de políticas culturais e formatação de editais públicos e privados. Fundador da produtora Cria! Cultura, responsável pela gestão do Conexão Vivo, plataforma nacional de patrocínios em rede da operadora Vivo. Fundador do selo + Brasil Música, já coordenou a produção de mais de 25 cds e DVDs e contabiliza a concepção e ou produção de mais de 1500 espetáculos em 20 anos de carreira. Já gerenciou carreira de grupos como Berimbrown, Marku Ribas, Pedro Morais, Pereira da Viola e Os Mutantes, em sua volta em 2006. A produção contou com a participação de Bárbara Andrade e Aldele Pickrell, do Coletivo Megafônica, representantes do Fora do Eixo no Pará (www.megafonica.blogspot.com).



O que é o projeto Conexão Vivo?

O projeto Conexão é uma iniciativa privada da VIVO, mas que tem como objetivo incentivar projetos relacionados ao desenvolvimento da cadeia produtiva da música, e de outros segmentos culturais, dos estados e do país, em toda a sua dimensão. Então, nos investimos em projetos artísticos, como também em festivais, selos iniciativas de distribuição, de comunicação que consigam dar visibilidade pra cena interdenpente de um estado respectivamente. Isto é, além do capital nos entramos com o incentivo para o desenvolvimento de recursos tecnológicos.

Como é o mecanismo de trabalho do projeto?

O nosso mecanismo de trabalho tem duas formas básicas de envolver as pessoas dentro dessa rede: uma forma é a financiada, onde buscamos projetos que têm inserção dentro das leis estaduais de incentivo cultural, aqui no Pará, estamos fazendo investimento em 22 projetos, entre eles de portais (Pará Música e o www.musicaparaense.org.br), de sites, blogs, turnês de artistas, em festivais (Se Rasgum); mas também em iniciativas coletivas como o Casarão Cultural Floresta Sonora. Dentro desse modelo de investimento, incentivamos nas pessoas o desenvolvimento da necessidade do partilhamento de recursos, que é inédito no Brasil, permitindo que projetos daqui consigam repercusão em quase os estados do País. Criando uma circulação não apenas de conteúdos artísticos; mas de conteúdo tecnológico; e quando falo em tecnologia estou relatando sobre tecnologias de gestão.

Como uma pessoa, que por exemplo tem um blog, um podcast, etc. deve proceder para fazer essa parceria com a VIVO? Quais são os mecanismos?

O mecanismo formal é o seguinte a pessoa tem que enviar um projeto para a área de Cultura do site da VIVO (www.vivo.com.br/cultura). Atualmente, existem três macro-projetos que a VIVO trabalha hoje no Brail. Um é o Conexão VIVO, que é o relacionado a música; outro que está voltado ao desenvolvimento de projetos de tecnologia web e mobile; e o terceiro é de cinema de animação.

O que te atrai em relação à cena da música do Pará?

Em primeiro lugar a alegria, não é uma alegria gratuita, mas de viver que está voltada muito para a música local. Além disso, eu consigo enxergar uma diversidade musical impressionante, indo do rock pesado ao pop, passando pelas guitarradas, experimentalismos musicais, ou seja, tem tudo o que se pode imaginar. E não devemos ignorar do Tecnobrega, como um produto muito forte de cultura de massa, que estamos abrigando nesse projeto, com a maior naturalidade, com respeito muito grande dentro desse cenário da diversidade.