segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Entrevista Especial: VJ Laércio Cubas


www.youtube.com/lacusproducoes

Laércio Cubas é o responsável pela maioria das produções visuais de vários eventos no Pará, entre eles o Festival Se Rasgum. Conheçam o trabalho desse talentoso VJ paraense.

www.youtube.com/lacusproducoes

Como e quando você começou a trabalhar como VJ? Quais foram as tuas principais influências iniciais?

Comecei a atuar como VJ por volta de 2003, à principio como um desdobramento das minhas atividades principais, que são produção de vídeo e produção de eventos. Me dei conta que já tinha em mãos o equipamento necessário para começar e daí foi apenas o caso de estudar melhor os recursos e direcionar meu trabalho.
Como minhas influências iniciais, posso apontar os bares rock de São Paulo, como o Morrison, que tem ambientes destinados à video-bar, e em Belém não se pode esquecer do Lobo, proprietário do Lobobar, até hoje um dos poucos da cidade que teve culhões de abrir um bar direcionado ao rock´n´roll, e um pioneiro no uso de projeção em telão como a atração principal, algo hoje considerado trivial.


Como é o mercado para essa atuação no Pará e no resto do Brasil?

O mercado está em constante expansão, pela maior facilidade que os estabelecimentos têm em adquirir os equipamentos "da casa" para que a gente possa trabalhar, que seriam o sistema de P.A. e os projetores e telões.
Num sentido mais amplo, a figura do VJ é cada vez mais requisitada, por conta que a maioria dos eventos e estabelecimentos de médio e grande porte necessitam de uma programação visual, mesmo quando não acompanhada de sonorização.


Quais foram os teus trabalhos mais interessantes de se fazer?

Os trabalhos mais interessantes nem sempre são aqueles de maior público ou repercussão. Já trabalhei em evento grande pra idiotas como o André Anaice e que decidi que nunca mais quero fazer algo simplesmente para ser popular e aparecer em chamadas de TV de eventos que não me identifico em nada.
Já trabalhei boa parte das casas de show de Belém e posso indicar o FestZona, em 2007, no Mormaço, como um evento muito bacana de fazer, com mais de 2.000 pessoas. Posso também apontar minha temporada de mais de dois anos no Bar 021, às terças-feiras, como algo importante. Por se tratar de um local menor, a gente pode colocar um repertório mais light, algo que eu também gosto muito de fazer.


O que você poderia destacar da música independente no Pará?

Nisso eu já preferia lhe falar enquanto produtor de video. Minha empresa, a Lacus Produções (www.youtube.com/lacusproducoes ) , é responsável pela produção desde os primórdios dos maiores festivais de rock do estado, no caso o Se Rasgum no Rock e o CCAA Fest, então nesse caso posso te afirmar que a grande maioria da cena rock de Belém tem algum material captado por nós, o qual sempre disponibilizamos sem ônus algum para as bandas.
Da minha seleção pessoal da cena do Pará posso destacar como meus favoritos, sem ordem: Letrac, Lirium, Madame Saatan, Aeroplano, Inversa, Buscapé Blues, Indústria Vital, Mostarda na Lagarta, Aeroplano, La Pupuña, e com certeza estou esquecendo alguém.

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