domingo, 2 de maio de 2010
Entrevista Especial - Larissa Wright - Australiana cheia de suingue
Larissa Wright cresceu no Sul da Austrália, começou a cantar com o pai dela, que tocava violão. O talento musical dela foi notado nos primeiros anos na escola, tocando clarinete aos 10 anos de idade. Ela estudou numa escola de música, na cidade de Adelaide, onde tocou flauta, clarinete baixo e fez aulas para aperfeiçoar o canto. Além disso, ela cantou soprano-primeira no coral. Depois que acabou o período escolar, ingressou na sua primeira banda, cantando música popular, das décadas de 70 e 80, em bares e festas em Adelaide.
Desde 2000, Larissa já viajou por vários países do mundo, cantando diversos tipos de música; incluindo pop, rock, reggae, bossa nova, blues e jazz. O Brasil conheceu a voz dela, quando se apresentou na cidade de Jericoacoara (CE), onde participou do Jeri Sport Music Festival (2008).
Em julho de 2009, uma banda de Belém ficou na casa dela em Jericoacoara, e os músicos paraenses leveram-na para a cidade deles para cantar. Agora ela se apresenta cantando jazz em Cosa Nostra Caffe e Baiacool Jazz Club. Nos últimos meses, Larissa começou a escrever e compor as músicas do seu primeiro CD com o apoio do Casarão Cultural Floresta Sonora.
Entre as influências musicais estão as cantoras Janis Joplin, Ella Fitzgerald, Etta James e Billie Holiday.
Myspace: www.myspace.com/larissaontour
Quando você começou a perceber que gostava de música, e quando começaste a estudar sobre o assunto?
Eu comecei cantando com meu pai quando era muito nova, e comecei tocando (recorder) na escola com oito anos de idade. Com 10 anos, comencei tocando clarinete, e fui a uma escola da música com 12 anos. Lá, também comecei tocando flauta, clarinete baixo, e estudando voz. Eu cantei em coros e tocei em algumas bandas e orquestras.
Quais foram as tuas primeiras experiências como cantora?
Até os 21 anos, eu só cantei em coros e karaokê, cantei como soprano primeiro na escola, e com 15 anos e ganhei minha primeira competição do karaokê, ganhei uma bebida alcóolica, e tive que dar para o meu pai. Com 21 anos, eu passei a cantar em um grupo de pop, cantando músicas das 70s, 80s e 90s em bares e festas em Adelaide.
Como surgiu o interesse de vir para o Brasil?
Eu trabalhei como professora de inglês online por muitos anos, e tinha muitos estudantes do Brasil. Eu sempre achei eles engraçados, divertidos, e com uma cultura paracido com a da Austrália. Eu estava querendo visitar o Brasil por muitos anos. Comecei esse viagem pelo México há quatro anos, e cheguei no Brasil há dois anos. Estava com planos de ir para a Argentina, mas nunca consegui sair do Brasil.
Como foi chegar em Belém?
Eu estava morando em Jericoacoara (CE), quando recebi um email de um cara que queria tocar em jeri com banda dele (Juca Culatra e Power Trio). Eu convidei todo eles pra ficar na minha casa, e eles ficaram lá por duas semanas. Eles me convidaram para ir para Belém, e eu estava pronta para uma mudança na minha vida. Arrumei minhas coisas, e cheque aqui algumas semanas depois!
O que mais gostaste das pessoas e da cidade?
Os paraenses são pessoas abertas, educadas, interessantes, criativos, talentosos, e que gostam de música e de cultura. Me tratam como uma pessoa, não como uma gringa.
Onde andas se apresentando?
As quartas-feiras no bar Leblon, quinta no Cosanostra, sexta no Baiacool jazz club e Studio Pub, e aos sábados no Studio Pub.
Quais são os próximos projetos?
Eu vou para Altamira em junho, com a cantora Joelma Klaudia, para fazer dois shows lá. Agora, estou também querendo cantar outros estilos de música. No futuro, não muito distante, eu quero fazer um repertório mais dançante, e tambem quero fazer um show de duets do jazz com um amigo meu. Também, estou interesada em cantar mais blues.
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