sábado, 7 de novembro de 2009

Ultraleve - Mistura de Pop e MPB na medida certa




Ouvir o som da banda paraense Ultraleve é impressionante. Eles conseguem um resultado perfeito, da alquimia entre o Pop e a MPB. Conheça mais sobre a banda nessa entrevista com o vocalista, Wilson Mendes. A Ultraleve também será uma das atrações da grande festa da prévia de lançamento do Circuito Fora do Eixo Pará. Mais detalhes: www.megafonica.blogspot.com e www.rockpara.blogspot.com. Conheça mais da banda Ultraleve: www.myspace.com/ultraleves. Além do Wilson, a banda é formada por Bruno Monte (baixo), J.Pê Cavalcante (bateria) e Thiago Magalhães (guitarra).



Ultraleve - Sala de Espera


Conte sobre como surgiu a banda?

A banda começou em meados de 2005, a gente queria tocar em um festival da escola que estudávamos. Na época, a banda tinha eu e o Bruno, baixista atual, e dois irmãos amigos nossos, que tocavam guitarra e baixo. Depois dessa apresentação, mostrei umas músicas que tinha, e decidmos continuar com músicas próprias. E as coisas só foram crescendo.


Quais são as tuas principais referências musicais e até de imagens para compor?

Eu gosto de compor imaginando que outras pessoas venham a cantar. Tenho muito gosto pelas músicas do pessoal da bossa, em termos de melodia. Mas com relação a parte de arranjos sem dúvida Beatles e Beach Boys, atualmente, Silverchair. Eu costumo escrever roteiros e algumas das novas músicas eu fico brincando de fazer um tipo de trilha sonora. Também curto o som dos Mamonas Assassinas, acho que até hoje talvez seja uma das bandas que mais escuto. Incrível como não canso.



Quais são os planos da banda agora?


No momento, estamos perto de finalmente gravar o CD, escrevemos um projeto que foi pré-aprovado no Conexao VIVO e estamos com outro em processo de avaliação na Secult.
Estamos aguardando que algum desses projetos saia do papel ainda no final desse ano.
De qualquer maneira vamos em novembro agora gravar um single


Como você analisa a cena independente daqui de Belém e do resto do País?

Em Belém, eu acho excelente, pelo potencial das bandas que fazem coisas incríveis praticamente sem verba, isso é louvável. Mas sem dúvida, falta mais coletividade. A união fez crescer a música de todas as regiões do País, assim como foi a bossa ou o mangue beat.


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